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Nota introdutória
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No âmbito de um protocolo celebrado, em 2007, entre o Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE) e o Departamento de Prospetiva e Planeamento e Relações Internacionais (DPP) do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, deu-se início a um projeto para a construção de um índice sintético de desenvolvimento regional (ISDR) para Portugal, que beneficiasse de anteriores experiências do mesmo tipo realizadas no país (Carvalho e Matias, 2004; Mateus et al., 2005), com o objetivo de disponibilizar, com uma periodicidade bienal, resultados que permitissem acompanhar as assimetrias regionais e apoiar a análise de contexto das políticas públicas territorializadas ou com impactos territoriais diferenciados. Este grupo de trabalho assumiu por princípio que a concetualização do desenvolvimento regional remete para uma operacionalização de conceitos mutáveis, no tempo e no espaço. As 30 regiões NUTS III portuguesas foram fixadas como contexto espacial e a delimitação temporal foi implicitamente associada ao ciclo de programação da política europeia de coesão então vigente, beneficiando a elaboração do ISDR da reflexão associada à preparação do período de programação 2007-2013.
Em maio de 2009, foi divulgado pelo INE/DPP um estudo preliminar com resultados para os anos de 2004 a 2006.
O contexto que define o enquadramento concetual do ISDR registou desenvolvimentos desde que os primeiros resultados foram publicados em 2009.
A versão 2.0 do ISDR resultou da adoção da nova geografia das sub-regiões NUTS III (NUTS-2013) e de ajustamentos na informação de base à operacionalização do ISDR que tiveram como referência o enquadramento estratégico formulado no Portugal 2020 e o quadro de disponibilidade de informação vigente. Paralelamente, a versão 2.0 divulgada em 2015 correspondeu a uma antecipação do calendário de divulgação dos resultados de abril do ano n+3 para o 1º semestre do ano n+2, refletindo um ganho temporal significativo na divulgação dos dados. Esta nova série do ISDR assumiu o ano de 2011 como primeiro período de referência dos resultados.
A versão 2.1 deste documento metodológico resulta da incorporação dos dados das Contas Regionais relativos ao produto interno bruto e ao valor acrescentado bruto na nova base 2016 e substituição de indicador: médicos ao serviço nos centros de saúde. |
