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Nota introdutória
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O Inquérito Trimestral às Empresas Não Financeiras é uma operação estatística (OE) que recolhe variáveis contabilísticas junto de um painel de empresas não financeiras, O principal utilizador no INE foi as Contas Nacionais anuais, quer no que se refere ao Mini-painel 1987-88-89, quer no que concerne ao Painel de Empresas (1990 a 1998). Nos dois casos, foram operações anuais, cujo objetivo principal visava a estimação de indicadores de variação por biénios.
O Banco de Portugal iniciou em 1997, junto de um painel trimestral de empresas (selecionado em moldes semelhantes aos do Painel de Empresas, do INE), a recolha de dados contabilísticos trimestrais sobre empresas, para utilização nas Contas Nacionais Trimestrais Financeiras. Considerando as necessidades específicas de cada entidade (INE e Banco de Portugal), celebraram um protocolo de colaboração, que integrou os dois inquéritos, num modelo único de inquirição, como o objetivo de redução da carga estatística sobre respondentes. O inquérito único, produz informação de base, desde o início de 2000, para as Contas Nacionais Trimestrais Financeiras (Banco de Portugal) e Contas Nacionais Trimestrais Não Financeiras (INE).
No 2º semestre de 2002, para responder às necessidades da União Económica e Monetária foi necessário disponibilizar Contas Nacionais Trimestrais Não Financeiras até setenta dias após o termo de cada trimestre, pelo que se impunha a obtenção de resultados avançados deste Inquérito até quarenta dias após o final de cada trimestre. Optou-se então, por uma metodologia de inquirição em duas fases:
_Fase 1 é adotado um questionário reduzido a 14 variáveis-chave e um prazo de resposta de 22 dias após o final do trimestre de referência. As respostas são utilizadas para o apuramento de resultados preliminares 40 dias após o termo de cada trimestre;
_Fase 2 é adotado um questionário que contempla o conjunto completo de contas das empresas questionário global (Fase 2) e um prazo de resposta de 45 dias após o final do trimestre de referência. As respostas são utilizadas no segundo apuramento de resultados, efetuado 90 dias após o termo de cada trimestre.
Em 2009 foi elaborada nova versão do DMet, na sequência da aplicação da CAE Rev. 3 e de alterações metodológicas (dimensão e seleção da amostra). As variáveis de seleção deixaram de ser o VVN - Volume de negócios e o NPS - Número de pessoas ao serviço, passando para: VVN e Total do Ativo para modulo 1 e, para módulo 2, o total de importações e total de exportações.
Com a entrada em vigor do novo sistema de contabilidade SNC -Sistema de Normalização Contabilística, foi redesenhado o questionário com as novas variáveis a inquirir, justificando a elaboração da nova versão do DMet (2.1). Ao ser integrada no SIGINQ-Sistema Global de Gestão de Inquéritos, partir de 2010, esta OE passou a adotar a designação: Inquérito Trimestral às Empresas Não financeiras (ITENF).
A versão 2.2 resulta de alterações metodológicas: desagregação ao nível da CAE_Rev.3 de alguns agregados de atividade económica nas secções F e separação entre empresas públicas e privadas na secção H. Foi suprimida a fase 1 de recolha.
A versão em apreço (3.0) resulta de uma alteração nas Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS), ou seja, nas empresas classificadas nos códigos de CAE Rev.3: 64202 e 70100. |
