Nota introdutória
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O Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída (IMMS) surgiu em 1992 da necessidade de obter informação estatística relativa à emigração em Portugal, após a entrada em vigor do Decreto-lei n.º 438/88, de 29 de Novembro, onde foi abolido o passaporte de emigrante. O passaporte de emigrante era, até então, a fonte administrativa utilizada para a recolha de informação estatística relativa ao fluxo emigratório de nacionais.
O IMMS é utilizado como método de recolha da informação estatística relativa ao movimento emigratório dos residentes em Portugal e funciona como um módulo anexo ao Inquérito ao Emprego (IE). Trata-se de um inquérito por amostragem que visa obter informação estatística sobre o movimento emigratório dos residentes em Portugal, quer sejam portugueses ou não, que deixam anualmente Portugal para trabalhar ou viver no estrangeiro.
Este inquérito foi alvo de algumas alterações metodológicas, tendo sido efetuados testes ao questionário inicial, com um inquérito-piloto realizado em 1992. Em 2009, com efeitos na recolha a partir de 2010, o questionário do IMMS foi sujeito a algumas alterações com o objetivo de o adaptar aos dois métodos de recolha a utilizar pelo IE: CAPI (Computer Assisted Personal Interview) e CATI (Computer Assisted Telephone Interview), assim como outras alterações metodológicas, como sejam o reforço da amostra (passando a considerar-se a amostra completa do 1º trimestre do ano n acrescida de 3 rotações do ano n-1 do IE, a inquirir só em modo CATI), o momento de inquirição passou a ser apenas no 1º trimestre de cada ano, redução do número de variáveis a inquirir e inclusão de uma questão relativa ao país de nascimento dos inquiridos.
Tratando-se o IMMS de um módulo anexo ao IE e tendo a base de amostragem deste inquérito sido objeto de alterações, nomeadamente com o processo de transição da AM-2001 (Amostra-Mãe 2001) para a base de amostragem extraída do FNA (Ficheiro Nacional de Alojamentos), esta alteração é também refletida na base de amostragem do IMMS, concluído no 4º trimestre de 2014. Com efeitos na recolha a partir de 2015, foram introduzidas no questionário duas novas questões relativas a: "quem responde" ao inquérito, "nível de escolaridade" do inquirido e um novo ciclo decorrente da introdução, no IE, do motivo da saída do alojamento, nomeadamente as saídas para outro país.
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