Nota introdutória
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Nos últimos anos gerou-se um consenso internacional quanto à prioridade em colmatar-se o défice informacional relativo à avaliação da qualidade de vida e satisfação das famílias, muito particularmente em determinados subgrupos populacionais mais vulneráveis e para os quais a definição de políticas adaptativas, eficazes e eficientes carece de informação estatística mais focalizada e suscetível de captar dimensões objetivas mas também subjetivas do bem-estar.
É neste contexto internacional que vários Institutos de Estatística têm vindo a desenvolver iniciativas para a produção de uma bateria de indicadores sobre o bem-estar e qualidade de vida. No âmbito de Sistema Estatístico Europeu sublinha-se o papel das estatísticas provenientes dos inquéritos às condições de vida e rendimento das famílias no âmbito da operação EU-SILC.
A nível nacional, a construção de indicadores estatísticos de bem-estar e qualidade de vida pressupõe essencialmente a reutilização e integração do conhecimento proveniente de vários subsistemas de informação das estatísticas oficiais e progressivamente o reforço da infraestrutura das estatísticas sociais, em linha com os programas plurianuais do Sistema Estatístico Europeu. |